top of page
Buscar

[Conto]


Antes de regressar à lezíria, Manuel Milho contou uma última história sobre aquele rei, o tal cuja rainha, desejosa de se tornar apenas mulher, se sumira com um ermitão.


O rei orgulhava-se de ter um camareiro que todas as manhãs lhe cobria as unhas das mãos e dos pés com uma fresca camada de oiro fino. No entanto, à sombra do escandaloso desaparecimento da rainha, qualquer demonstração de poder e riqueza só ampliava por contraste a sua fragilidade. Mulheres havia a rodos e em muitas se havia já conchavado, mas que a rainha, mãe do rei futuro, preferisse um ermitão de unhas encardidas, era coisa para o fazer arder de raiva e humilhação. Onde quer que fosse, havia uma voz ou entre a multidão ou na sua cabeça que troçava “pode ter unhas douradas, mas não tem unhas para a rainha” ou “ tão grande a coroa como a cornadura”.


O resto do meu conto pode ser lido aqui.

Se preferirem ouvir, leio para vocês abaixo :)





Projeto Rota do Memorial do Convento:

Em “Memorial do Convento“, Manuel Milho era um trabalhador da construção do Convento de Mafra, conhecido como um bom contador de histórias.

Todos os meses convidamos um jovem escritor a criar uma pequena história que poderia ter sido contada pelo próprio Manuel Milho.


Descubra já esta história que o levará a viajar por novos lugares!



Guardem lugar na agenda!

Dia 4 de Setembro estarei no pavilhão das Bibliotecas de Lisboa, na Feira do Livro, para uma tertúlia com a Raquel Marinho, autora da página @opoemaensinaacair

Vamos ler, vamos falar de poesia e do que vier à rede 🙂

No dia 8 de Setembro às 21h, estarei no Queer fest, na Casa Independente, para participar numa sessão de leituras.


Para mais informações sobre o QueerFest: http://www.queerfest.pt/phone/apresentacao.html



1
2
bottom of page